sábado, 4 de junho de 2011

Visita à APAE - Tarefa 6

Antes de tudo, ao relatar esta experiência, quero "quebrar" esse palavra "tarefa" que foi proposta ao sermos apresentados à Gincana Genética. A palavra "tarefa" significa algo que você deve fazer por obrigação, e não por satisfação pessoal. Realizar essa visita à APAE foi mais que uma "tarefa", foi algo extremamente prazeroso.
Então, vamos aos fatos. Numa segunda-feira, dia 23 de maio de 2001, toda a turma 105.1 de Odontologia da Leão Sampaio se dirigiu à APAE, que se encontra ao lado da nossa faculdade.
A APAE é uma instituição filântropica, mantém-se de doações e dos artigos que lá são produzidos pelos alunos. Existe há 40 anos e tem uma parceria com o SUS, e aqui em Juazeiro com outras instituições. A APAE, em síntese, se divide em dois blocos: a escola e a clínica.
Nosso visita foi direcionada à escola.
Lá encontramos pessoas que não deixam de ser incríveis devido a algumas deficiências. Deficiências estas que se tornam mínimas perante a alegria e simpatia dessas crianças e jovens que se mostraram tão acolhedores com nosssa visita.
Confesso que fiquei um pouco receosso, de cometer alguma gafe, afinal nunca tinha tido contato com pessoas especiais. Mas, todo o gelo foi quebrado ao receber abraços de todas as cores, tamanhos e espécies.
Na APAE eles realizam trabalhos incríveis: dança, teatro, trabalhos manuais com argila e biscuit, arte circense, sem contar com a ensino voltado à eles. E, acreditem, eles fazem tudo isso melhor do que muita gente dita "normal". Além de tudo, fazem com um entusiasmo e felicidade que você não consegue deixar de ficar impressionado.
 Cartões Natalinos confeccionados pelos alunos da APAE

 Oficina de Óleo sobre tela
 
 Trabalhos em argila

Enfim... foi uma experiência marcante e humanizadora. Diante disso podemos ver que pequenas diferenças só nos torna mais humanos e mais fortes. E que podemos conviver com elas (as diferenças) sem problema algum, é só quebrarmos o medo e perder esse pobre preconceito.
Agradeço ao professor Flávio Furtado e ao professor Francisco Santos pela incrível "tarefa".

Nenhum comentário: